Técnico Borracha, dos juniores do Juventus, não assimila desclassificação.

Futebol 

No Juventus ninguém assimilou, ainda, a desclassificação esdrúxula da Copa São Paulo de Juniores. O Juventus perdeu no SORTEIO para o Cruzeiro e está fora da segunda fase da competição.

O técnico Reinaldo Valério (Borracha) é o mais inconformado.

“Não dá para digerir essa desclassificação. Mas o regulamento tem de ser seguido. Mas isso é culpa do grande número de clube que foi convidado para este ano. Um exagero 80 participantes. E com isso, cada chave classificou apenas uma equipe, deixando de fora bons times”, argumentou Borracha.

E ele acentuou ainda: “Quando era a prefeitura de São Paulo que organizava, a competição não era assim inchada. No tempo da Secretraia Municipal de Esportes, que tinha o comando de Fábio Lazari, o tratamento era outro. A competição era formada pelas principais equipes brasileiras. Disputavam Juventus, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Nacional, Portuguesa, Santos mais o campeão e o vice de cada estado”, lembrou o treinador.

Borracha ainda comenta. “A festa era da cidade de São Paulo. Os jogos eram realizados na capital e quando muito em cidades da Grande São Paulo. Hoje as partidas são desenvolvidas em várias cidades de São Paulo e com clubes desconhecidos de vários estados brasileiros. Virou festa dos empresários.”

O treinador juventino também criticou a utilização de cartões amarelos e vermelhos como forma de classificar ou desclassificar equipes. “A presença ou não de uma equipe fica nas mãos da arbitragem. Dependendo da interpretação de um árbitro em um ou mais lances a equipe pode ser punida com cartões e depois ficar fora da competição. Alguém acha justo um trabalho ser posto no lixo baseando-se na interpretação de um árbitro e não na qualidade técnica de uma ou outra equipe?”, interrogou Borracha.

Na sua avaliação, Borracha diz que a campanha do Juventus, nesta primeira fase da Copa São Paulo, foi boa. O interessante para o clube é que surgiram alguns jogadores que serão aproveitados no time profissional. “Na realidade, o trabalho feito na base tem a finalidade de revelar jogadores. Essa é a função do departamento de futebol Amador.”

PAULISTA DE JUNIORES ENXUTO DEMAIS

O treinador Borracha também reclamou do pequeno período que á oferecido para os clubes disputarem o Campeonato Paulista infantil, juvenil e juniores.

“No ano passado o Paulista de juniores teve praticamente dois meses de disputa. Ele foi eliminatório.

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