Habilidade na perna esquerda, disposição para jogar em mais de uma posição e personalidade ao vestir a camisa grená. Foram com essas virtudes que Lucas Pavone se tornou uma das referências do Juventus dentro de campo.

Homem de confiança do técnico Luiz Carlos Ferreira. Não à toa. Foi com treinador que o lateral-esquerdo se firmou pelo Juventus e conseguiu o acesso para o Campeonato Paulista da Série A2, em 2012.

Pavone sabe que é difícil, mas quer repetir a dose vitoriosa ainda este ano. Como inspiração ele traz na memória momentos que ficaram eternizados com a camisa do Moleque Travesso.

Confira o bate-papo com Lucas Pavone:

Ainda da para pensar no acesso, Pavone?

Primeiro temos que sair dessa zona perto dos últimos. Mas, sabemos que está tudo muito próximo. Seria um passo importante vencermos duas partidas seguidas para aproximar do G8.

Com você no time titular o Juventus fez uma Copa Paulista, em 2013, que empolgou muita gente. O que é diferente nesse ano?

Agora é outro grupo, outro esquema de jogo e uma nova filosofia de trabalho.

Você estava na última grande conquista do Juventus, que foi o acesso para a Série A2, em 2012. Você consegue fazer algum paralelo dessa época com a atual?

Não vejo diferença no nível do campeonato. No time há, sim, uma diferença. Em 2012, nós começamos um planejamento no início do ano, agora estamos encontrando uma forma de jogo com a competição já em andamento. O nosso grupo atual é bom, mas estamos nos entrosando.

Naquela época o técnico também era o Luiz Carlos Ferreira. Agora ele está de volta. Como é ser treinado por ele?

É um treinador consagrado, com história no futebol e muitos acessos. Tenho certeza que vai encontrar o time ideal dessa vez também.

Qual lembrança mais marcante do acesso?

Tenho muitas lembranças, até porque tivemos várias decisões seguidas. O jogo contra o Taboão da Serra aqui (na Javari), contra o Marília, fora de casa…mas o que mais emociona é o dia do acesso mesmo.

Lembra detalhes?

Conquistamos o acesso em Osasco e viemos comemorar na Javari. Chegando aqui, a recepção foi maravilhosa. Estava lotado, vários ônibus esperando a gente. Foi realmente inesquecível.

 Por Felipe Pugliese